Filia Di Deus Morte  

Posted by David Martin

No mundo das sombras, onde o mar é vermelho sangue, as fontes jorram ódio e os rios o sofrimento, uma pequena sereia negra doce e meiga rejeita o seu mundo, ou melhor o mundo do seu pai, o Anjo Caído, o Grande Senhor Lúcifer, que espreme e queima ferozmente as almas perdidas e rejeitadas pelo Divino, Senhor dos Céus. Sua alma trancêndente imunda de ódio e desilusão, move-se no vazio, vagueia na triste solidão, busca o seu Cavaleiro na dor, no fervor do amor. Duas longas negras asas têm nas suas costas de veludo carmim... Voâ Yduj, voâ, procura noutro mundo, teu amor... Liberta-te do poder da EsKuriDão...

Deusa Aierdna  

Posted by David Martin in

Desimaculada e escaldante possuidora da grandiosa mão morte, onde estão traçados os seus sentimentos sádicos de angustia obscura, tatuados pelo Angelus Loci Faber Castel. Com ela controla a vida dos imorais, que movidos pela insansatez se sujeitam ás suas ordens. A sua unhaca negra reflecte a sua triste infância em Petrus Combra, atenuada pelo dominio do sol sombrio e sonolento que Lucifer lhe prometera numa noite trovejante. As suas lagrimas de solidão devem-se ao afastamento da sua irmã, Deusa Gema e seu cunhado Deus MotherBoard, que se exilaram no Jardim de Éden após várias negociações com Lucis e o Divino. Abandonou o seu cargo, após secar as suas gordas lagrimas de desilusão, caminhara sobre as linhas do seu fado para junto da janela, vira então DarkPlanetMonkey graças ao seu longo pescoço que incomodava os morcegos que por ali voâvam. Dirigiu-se até ele, saltando de galho em galho sob o horizonte negro do inferno.

Infinitu  

Posted by David Martin in

Doi olhar para trás, para um mundo de fantasia, onde reina a ironia, o amor e o ardor. Agora vejo mágoa que magoa, coração sem paixão, sem emoção, sem devoção. Rios de sensações, aguas passadas que agora choradas. Sangue derramado, alma destroçada... Cavalgando sob o vento, caminhando sob as linhas contorversas do infinito, que me puxam e me anulam, que se adicionam e me pressionam, que se subtraiem e me atraiem, que se multiplicam e em mim implicam, que se dividem e em mim incidem. Que me fuzilam, que soltam o seu poder da escurdião, de solidão, de tristeza e desilusão.

Physica  

Posted by David Martin in

As correntes da vida prendem-me, sugam a minha energia, tornando-a numa vida exotermica. A força util é agora inutil... Quero aumentar a energia mecânica, a cinética e a prontêncial gravitica, mas não posso, não me deixam... As prateadas correntes traduzem a morte da minha alma, o meu espirito aprodece ao suberbo luar que ilumina a imensa dor, a dor mais profunda, a dor de um amor, de um coração partido que arde nas chamas das lagrimas cristalinas.

Solitate  

Posted by David Martin in

Dor corroi o meu corpo, luz fere os meus olhos, agonia preênche a minha alma, solidão arrasa a fé... Amor se foi, ficaram as lagrimas que alimentam o sofrimento... Vento vai vem... Máteria vai e vêm... Apanho boleia no vento, subo, desço, caio, perco-me, encontro-me, fujo... Faltam 450 dias... Voarei com um punhado de amor no coração, pena quem sabe, noutra vida, noutro mundo, distânte... perdido... Xau, Hasta... Original? Não dependente...

Viver insconsiêntemente  

Posted by David Martin in

Nada me prende aqui... o mar perdeu a cor, a luz perdeu o brilho e a dor dominou o meu espirito... Quero Voar rumo ao desconhecido, pois quanto mais conheço, mais me apercebo que nada conheço.

Os horizontes afastam-se e o chão foge, a sombra guia o meu corpo, o amor agora é apenas indiferênça. E chove, chove torrencialmente, as gordas lagrimas dos anjos caíem na minha face, nasce a agonia e escuridão invade a alma...

Procuro um guarda-lagrimas...

Luz...  

Posted by David Martin

Rastejando sob um plano misterioso, onde a escuridão apaga a vida e torna-a triste e deprimente, onde Zeus encerrou os Titãns e a Igreja guardou os designios do Senhor, nasceste, uma pequena estrela negra, vigorosa destemida e malvada mas doce, que emite a luz angeliquial que não deixa escurecer a minha alma, perdida nas ilusões e em batalhas contra o coração. Luz que penetra no meu sangue azul, que mata o demonio e atiça o meu verdadeiro eu, o eu preso nas profundezas da escuridão, esquecido e perdido,louco mas paciênte,provocado pela tua formosa luz. Dá-me a luz, luz que fere, luz que doí, luz que quero, luz que amo, luz que desejo e rastejo, deixo escorrer sobre meu rosto angelicas lagrimas de fogo, pois sei que não me darás a luz negra, intensa e revoltosa, doce e carinhosa, fria e escaldante.