Sombras Respiratórias  

Posted by David Martin

Sombras, sombras negras tristemente impacientes

Sobre meus olhos fuzilam raios relampagos de desilusão perdição de céus,

Razões de viver agora razões de morrer,

Escorregar cair sofrer punhos meus doem não por cair mas por ter de desistir,

Apenas desistir,

Desaparecer novamente morrer...

Aqui estou a metros de perdição,

Respirar,

Inspirar expirar velozmente ao som de trajadas de tambores em mente minha

Que desaguam em tormentos de perdição,

Rios de desilusões almas que por mim passaram que rasgaram,

Sufocaram e danificaram meu outrora robusto coração pérola negra,

nada mais apenas farrapos de peles, sangue veias arterias...

Nervoso mais nervoso, explodir em mim,

cada segundo é longo pouco breve momento,

no final apenas me resta escrever, escrever impede-me de falecer...

Caricias deles aumentam meu nervosismo, eles tão perto e ela tão longe de mim...

Este texto, retratamento de alma não tem um fim, um fim seria por fim morrer...

Odeio-me este corpo esta mente este ser demasiado conquistável,

Este ser que nada conquista,

Troquem abraços,

Toques intimos toques toques toques odio odio odio odio,

Porque quis eu voar, se apenas rastejar ao meu alcanse está!

In(Decisões)  

Posted by David Martin

Indecisões decisões tremidas desfavorais inoportunas

E vós?

Onde vos encaixar operaria de sangue?

Revolução de sentimentos criadas por veneno em mente minha...

Vermelho não, semi-louro não, negação de pecados,

Movimentos oscilatorios dividas de deus antro de perdição

Caprichos imperfeitos simplesmeste amar muito, pouco, nada, tudo, confusão...

Veneno...

Repensar, falacia de solidão milhares de pensamntos escorrem sobre mim,

Sob estas vastas paredes verdes pregadas de borbuletas embaciadas por parcial escuridão...

Analises de espirito...

Bela adormecida apenas tão perto tão longe aqui em quarto ao lado, aqui em meu coração?

E o inicio implica fim? Fim...

Explicação de coração?

Que anjo és tu?

"Acordas-te?"

Nicotina  

Posted by David Martin

Surrusos de pensamentos, cabelos teus loiros,
fios de amor escorrem por meu corpo
ausente de pecados carismatico de imperfeições tornam perfeita esta relação.
Nicotina de amores,
fumos de paixão entrelassam-se escaldamente
em odores de perdição minha tua de ambos nós um só ser de luxuria pura.
Estranha essênsia mancha mente minha
Meu ser meu corpo eu,
estranho ser que habita em unfirme corpo preenchido de sensações
interações de dois corações que uivam pelo crepusculo do amor...
O céu fecha-se sobre nós...
Meus olhos abrem, fustigados, cansados, desaminados por uma semana nostalgica
meus olhos abrem, abrem portas, portas de brancos paraisos quentes
abrem portas de minha alma num sombrio recanto luz renasce entrego-me a vós...
Nitocotina flui em sangue meu, corre transborda holócausto de glóbulos vermelhos...

Presságios de cinza... de felicidade...

 

Posted by David Martin in

Meus dedos tingidos de sangue, sangue negro espesso prutido a escorrer, que fiz eu minha rosa do amanhecer? Onde estão vermelhas vossas petalas? Sinto apenas espinhos em minhas mãos... que dor, horror, pavor desilusão que estranhas se trespassam... meu coração...

Suavemente acaricio teus espinhos, vossas arterias rios sangue venoso tristemente doce, e meu ser suspiros sopra de nostalgico amor... desespero vivo completo nesta sala branca, hospital de purgatório...

Suicidios de estrelas entristecem meu céu... explusões de luz, mares de sensações destruição de neurónios, ilusões, unicornios deuses mitologicos, mentiras...

 

Posted by David Martin in

Chove torrencialmente lá fora... Minha garganta orgia perdição muco e ranho, atrofio de pedras chocam rasgam fulizam acariciam minha epiglote... E o cerebro pesado está, apenas mil quilos de ferro e dez mil de aço... traços de luz ofuscam retinas minhas... e o peso e muco balançam entre o nariz (chafariz) de ranho e minha garganta poço de entranhas...

Uma borboleta... na chuva cai...

Mas eu já não a amo, não como outrora amei...


Apaga-se a luz... a borbuleta decpcionei...

A calma transborda em meus alvéolos pulmonares,

Inflamado estou, não sou mais uma doença...

Agora a doença está em mim, mas outra tristeza... uma tristeza fisica...

Febre em sangue meu, mas não na alma, não no coração...

Meu coração... feitiço de pedra?