A volta de Teia  

Posted by David Martin

Voltas a mim Teia… Mas para que futuro? Em tenebrosas nuvens escrevo meu destino, para depois sobre ele voar… O crepúsculo abre as portas á solidão, á minha solidão… Que triste fim para o raiar do sol… O sol escurece, formoso buraco negro que suga todo o raiar… Rangem rançosos rugidos, reerguem robustas ripas, um motor minha mente metáfora metafórica imperfeita tão imperfeita quão vidas não motorizadas… Um motor jovem, e ser jovem, crepúsculo da vida mergulha sobre ti mesmo e cai na noite das estrelas outrora noite tingida… Asfixiadas nuvens negras, rasguem agora luzes estreladas encham agora minha saudosa alma meu caixão de nostalgia, iluminem céus, expludam mentes, dinamite, minha mente… Fogo, meu corpo, pressão em meu coração bomba relógio prestes a explodir… a erupção.
Dedos não mais meus, transbordam sensação de um novo fulgor…
uma velocidade eléctrica…
Sou electricidade á velocidade da luz circulo entre excitantes vertiginosos circuitos eléctricos, metálicos circuitos metálicos… errado errados circuitos metálicos, meus electrões chocam em cadeia… E se electricidade não for? For eu electrão? Preso a eloquentes tensões fervosas intensidades movimentos por mim não definidos… galvismo por mim todo, duas meias partes heterogéneas, duas meias partes sinceramente diferentes… no visível espectro de luz… luzes… luzes vermelhas cegam a teia de energias dissipadas, antecipadas por meus sentimentos melodramicamente insaciáveis…Magnéticos campos imperfeitos interferem com minha rede de emoções, sensações tremidas levadas por condutores destemidos…

This entry was posted on 10/09/2009 at 15:17 . You can follow any responses to this entry through the comments feed .

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