Como um miúdo corro por meu mundo fora, excêntrico extermino extravagantes inimigos, espalho dor o sabor do sombrio paladar… Sugo petrificadas gotas de oprimido sangue, o demónio nasce em mim, impuro busca encarnada ajuda, o controlo está além de meu alcance. Bate asas de penas peneirentas, vómito de deuses… Metal, doce metal, em minhas engrenagens corre alucinado sangue… Olho, sobre meus dedos escorrem meus amigos, que fiz eu? Que tempo perdi a ambicionar aquilo que já tinha, a ambição de uma maior felicidade… cegou-me, cego vagueio…
Perdi o toque de Zeus…
Minhas mãos… não mais são locomotiva de sensações… não mais são engenho de fingimento…
Morrer de sufoco indústria de negras nuvens sedentas de maldade…
Sou eu um espinho, não rosas, não orquídeas, sou um mar de silvas! Tojos entranhas em meu coração… morro mas morro na devoção!!
Minha mente, chapa metálica o som bate e refraciona-se em estonteantes sabores de dor… trrrrr tocam tambores angustiantes a meus ouvidos enlouquecem meu pensar de viver…
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on 01/07/2009
at 14:17
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