Chove torrencialmente lá fora... Minha garganta orgia perdição muco e ranho, atrofio de pedras chocam rasgam fulizam acariciam minha epiglote... E o cerebro pesado está, apenas mil quilos de ferro e dez mil de aço... traços de luz ofuscam retinas minhas... e o peso e muco balançam entre o nariz (chafariz) de ranho e minha garganta poço de entranhas...
Uma borboleta... na chuva cai...
Mas eu já não a amo, não como outrora amei...
Apaga-se a luz... a borbuleta decpcionei...
A calma transborda em meus alvéolos pulmonares,
Inflamado estou, não sou mais uma doença...
Agora a doença está em mim, mas outra tristeza... uma tristeza fisica...
Febre em sangue meu, mas não na alma, não no coração...
Meu coração... feitiço de pedra?