Crepusculo  

Posted by David Martin

Triste noite escura imunda, perdida encanta sofrida. Se sinto o que sinto é porque todo mundo sabe que sinto mas não o que sinto... As pontes da vida dorida erguessem das agitadas depravadas águas... Sinto tudo e nada! Águas negras inoportunas a mim...

Oiço sua bela suave voz, é emoção perdição devota a amar, mais doque palavras, são portadoras do azul cèu negro. As estrelas brilham mortas em mim... Que se cale Reis, sabeis que não devemos observar a bela vida passar. Que se cesse Campos e Caeiro, que sentem nada, não sentem tudo pois não sentem o odor do amor. Que conclusões de morrer, de sentir, de ver passar, conclusões inuteis a unica conclusão é amar. É febre, é chama a bailar sobre mim, fria e quente, negra e branca, eloucamente perfeita, feita á nossa medida, à medida de Deuses.


Borboletas...



(Antes de jorrar sangue... texto encontrado recentemente)

This entry was posted on 06/05/2009 at 16:29 . You can follow any responses to this entry through the comments feed .

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